segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

SHAPE

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domingo, 30 de janeiro de 2011

NU, DOMINGO ...

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

UNITED COLORS . . .

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ÉS TÓTÓ . . .

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Eu – Lucas, lá na escola todos têm Beyblades?
Ele – Quase todos.
Eu – Mesmo as raparigas?
Ele – Só a Rita é que tem piões, as outras têm só bonecas.
Eu – Qual Rita, a tua namorada?
Ele - Não, a outra Rita …
Eu - E como brincas com a tua namorada?
Ele – Não estás à espera que eu brinque com bonecas…
Eu – Não sei… se quiseres estar com ela… é uma escolha tua.
Ele – Nós não fazemos qualquer coisa de menina só para estarmos perto delas!
Eu – (encolhendo os ombros) Eeeehhhhh….. Huummmm …..
Ele – Hahahaha… és muito tótó !!!!
Eu – Hããããã …….. ?!?!?!?!

MOMENTOS, DELAS . . .

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Por costumbre
se acuesta en la cama
a esperar a su marido
que llega siempre tarde
da las buenas noches
bosteza

Ella se va ai baño
aplaca la furia
con su mano maestra
recostada en la toalla
cuando él entra y pregunta:

"Quê haces aqui?"

"Nada", responde.

Yolanda Pantín, 1954, Venezuela


É sempre no passado aquele orgasmo,
é sempre no presente aquele duplo,
é sempre no futuro aquele pânico.

É sempre no meu peito aquela garra.
É sempre no meu tédio aquele aceno.
É sempre no meu sono aquela guerra.

É sempre no meu trato o amplo distrato.
Sempre na minha firma a antiga fúria.
Sempre no mesmo engano outro retrato.

É sempre nos meus pulos o limite.
É sempre nos meus lábios a estampilha.
É sempre no meu não aquele trauma.

Sempre no meu amor a noite rompe.
Sempre dentro de mim meu inimigo.
E sempre no meu sempre a mesma ausência.

Carlos Drummond de Andrade

domingo, 23 de janeiro de 2011

NU, DOMINGO ...

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sábado, 22 de janeiro de 2011

VAIS É COMPLICAR . . .

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Ao jantar, o Pápi e a Mámi falavam em definição de objectivos comuns.

Ele - Pápi, eu não tenho objectivos.
Eu – Tens a certeza? O que é para ti um objectivo, Lucas?
Ele – É eu saber o que quero.
Eu – E não sabes o que queres, pelo menos uma coisa?
Ele – Por acaso até sei…
Eu – E qual é?
Ele – Quero ser o melhor da minha sala, na escola.
Eu – Óptimo, perece mesmo bem.
Ele – Pápi, temos um problema.
Eu – Ok, posso ajudar…
Ele – Não…., é que vai dar muito trabalho, tenho de treinar muito.
Eu – Isso é normal, é o preço que tens de pagar…
Ele – É melhor não falarmos mais nisso.
Eu – Como assim, eu posso ajudar-te.
Ele – Pois … já vi que vais é complicar… vai sobrar para mim…
Eu – Hããããã … ?!?!?!?!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O TONÍ DA MINHA RUA . . .

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Um destes dias, um blog de visita diária fez-me recordar a minha infância, especialmente algumas das brincadeiras de rua e alguns amigos daquele tempo, anos 70 em Ermesinde, onde eu morava.
Naquele tempo havia um conceito que hoje em dia não existe, “a minha rua”, a rua era uma propriedade, a rua era nossa, dos que lá moravam.

Jogávamos futebol de rua com outras ruas, fazíamos corridas de bicicleta com outras ruas, era a minha rua com a outra rua (curioso como hoje até no desporto se diz o meu clube contra o outro, eu prefiro continuar a utilizar a palavra “com”).
Éramos mais de 15 putos numa rua de 100 metros, daquelas com casinhas pequenas e todas iguais construídas nos fins dos anos 60.

Tínhamos também, nessa altura, o momento de “ir brincar”, ir brincar significava ir para a rua jogar à bola ou às escondidas ou fazer corridas de “sameiras” (cápsulas de garrafa de cerveja) que serviam bem de carros de corrida de formula 1 e que deslizavam em pistas feitas na terra dos passeios.

Neste blog que referi, a brincadeira citada era uma que também eu brincava, diga-se de passagem com muito prazer, o nosso grupo, o da minha rua com miúdos entre os 6 e os 9, tocava a uma campainha de uma das vivendas, naqueles tempos faziam trrriin trrriin e não havia videoporteiros. Depois do toque, fugíamos e escondíamo-nos de forma a vermos o dono da casa abrir a porta e não ver ninguém. Repetíamos esta asneirada até o dono da casa deixar de abrir a porta e depois de muita gargalhada. Aquela brincadeira era muito comum naquele tempo e divertidíssima.

Lembro-me especialmente de duas coisas, a primeira era que adorava “jogar” ao anoitecer, naquele tempo podíamos brincar na rua, não passavam carros e não havia medos. A segunda coisa que me lembro é mais mórbida, um dos nossos amigos era o Toní, o “Xicla Manca”, rapaz da minha idade que tinha tido poliomielite e tinha a perna “manca” e com aquele aparelho de ferro que existia dantes para manter a perna na vertical. Jogávamos o jogo das campainhas com ele por perto, o rapaz era a vítima, era sempre apanhado pelo dono da casa pois não conseguia correr… nós, já escondidos, ficávamos às gargalhadas a vê-lo a justificar ao dono da casa que não tinha sido ele.

O Toní era um miúdo fantástico e ainda hoje é um amigo, ele nunca se chibou, nunca contou quem tocava à campainha, naquele tempo a amizade tinha um valor que talvez já não tenha hoje.
O Toní provavelmente não lê blogues e é um grande homem.

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A MULHER DA JANELA . . .

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A mulher da janela que fica a ver-me passar
o que será que ela está a imaginar pois todo o
dia está lá a esperar e com seu olhar vago
e distante acompanha-me num ritual
diário de sedução e dominação afeiçoando cada
vez mais o meu pobre coração que se delicia com
seus olhos de jabuticaba a mirar-me, seus
lindos cabelos negros e seus belos e fartos
seios derramados sob o peitoril parecem
chamar-me que coisa maravilhosa e daqui de baixo
poder olhar-te e com breves impulsos nesses
instantes desejar-te minha terna e doce
vigilante de meus ríspidos passos errantes ao
longo de um breve caminhar porque sempre ela
esta lá serás tu uma “anja” a guiar-me ou uma
santa que me irá abençoar linda e bela mulher
da janela que aprendi a admirar será que um dia
vais abrir tua porta para eu entrar e te poder amar....




(jabuticaba, jaboticaba ou jabuticabeira é uma árvore frutífera brasileira da família das mirtáceas)
Arcanjo Miguel

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

SAND RIDERS . . .

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