sexta-feira, 19 de março de 2010

SERES SINGULARES . . .

re-edit
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Fotos:paulo,reuters,w.p.p

"O que é que cada um de nós tem ou é atrás daquele emaranhado de pessoas a que chamamos sociedade, será que todos nós queremos viver dentro dela?
Como se pode viver um pouco à margem sem ser marginalizado?”

22 comentários:

NI disse...

Sendo nós próprios...

Anónimo disse...

É incrível vir diariamente a este blog.
A forma como associas as fotos a 2 ou 3 palavras é perfeita.
As fotografias que colocas valem 1000 palavras.
Parabéns.
j. pereira

Ianita disse...

ADOREI as fotos! Mesmo.

Mostram a singularidade do ser humano. Um no meio da multidão... mais um, mas único.

Beijo grande!

Vício disse...

qualquer pessoa é um ser singular apesar de muitos o recusarem ao imitar outro alguém!

I.D.Pena disse...

As fotos são excelentes .


"O que é que cada um de nós tem ou é atrás daquele emaranhado de pessoas a que chamamos sociedade, será que todos nós queremos viver dentro dela?"

Não sei, mas aquele emaranhado de pessoas, por exemplo nas situações religiosas, se o intento é meditar, não acho necessário a afirmação de uma identidade para o exterior.

Já no caso do concerto, e das tropas militares , é uma escolha, um compromisso, para mim não é fácil destinguir o sentimento de um musico a tocar uma peça, mas também não é impossivel. E o soldado tem as medalhas de mérito.

Apenas escolhas & compromissos.

"Como se pode viver um pouco à margem sem ser marginalizado?"

Penso que a "margem" já está marginalizada, por isso essa questão já não tem fundamento.

Obrigada pela partilha PAULO LONTRO

:)

leitanita disse...

Simplesmente fantástico, mais uma vez! Obrigado.
Viva a DIFERENÇA!

Cati disse...

As fotos estão excelentes, mas o título está perfeito.

Um beijo!

Paulo Lontro disse...

A minha ideia ao lançar este tema era bastante generalista, os exemplos fotográficos não eram para identificar esta ou aquela profissão.

O que tenho reparado é que as pessoas queixam-se demais e fazem pouco para alterar o rumo das situações. Entendo a dificuldade de tantas pessoas em levar à letra a parte do “não estás bem, muda”, entendo que o risco e o desgaste psicológico inerente dificulte muitas vezes a decisão mas a vida está constantemente a pedir-nos escolhas e algumas delas vão contra o pensamento da maioria e das normas e das éticas ou da moral. São tantas as vezes que temos que ficar sozinhos e singulares nas nossas escolhas.

É que não há muitas alternativas, talvez só existam 3.
1ª Aceitar a situação tal como está
2ª Mudar a situação e coloca-la a um nível aceitável
3ª Desistir e saltar fora

A opção escolhida pode mudar com as circunstancias e com o tempo mas num determinado momento uma destas 3 opções deve ser tomada e depois de ser tomada tem que ser aceite e vivida com serenidade.

As fotos são a alegoria para a ideia de que podemos ser diferentes porque somos donos de nós mesmos, do nosso destino e responsáveis pelas consequências das nossas escolhas.

Rui Silva disse...

È uma utopia pensar que somos donos do nosso destino.A pressão da sociedade é tão grande que será dificil viver á sua margem.Essa opção será só para alguns e não sei quanto tempo resistirão á pressão.Conheço um tipo que mais a familia vivem numa tenda india(Tipi) aqui bem perto,a ele já toda a gente se acostumou ás extravagancias e éla é a gaja maluca que se juntou com ele. Não basta dizer que somos uns gajos muita malucos e que fazemos umas escolhas diferentes quando as nossas escolhas apenas roçam no limite daquilo que a sociedade impõe e já é dizer muito.Aqueles que, poucos e raros,realmente conseguem saltar fora do que está estabelecido, nem se preocupam com o que está estabelecido,não fazem parte deste mundo,eu,nunca conheci ninguem assim,mas gostava.

Ana Camarra disse...

Paulo

No fundo somos todos marginais, uns mais que outros...


beijos

Missanguita disse...

Não há mal nenhum em destacarmos-nos da multidão...

Paulo Lontro disse...

Concordo, a pressão da sociedade existe, mas há quem se deixe afectar muito e há quem se deixe afectar pouco.
Não é importante saber se esse afastamento é total ou parcial, deverá ser o suficiente para a pessoa se sentir realizada e serena consigo mesma.
Conde, dizes que é difícil, pois que seja, o que é que não é difícil?
Quanto aos malucos ou à loucura…. define tu esses conceitos, marca tu as fronteiras da loucura ou do “normal”, eu não o sei fazer.

Cristina disse...

Adorei...

Mostra a universalidade existente em cada indivíduo. Amei, mesmo!

Boa semana!

spritof disse...

Julgo que não será possível viver à margem sem se ser marginalizado, a menos que se viva nalgum tipo de isolamento.

Nós, humanos, temos a mania de normalizar. Quer queiramos quer não, as formas geométricas simples e harmoniosas são as que mais conforto nos dão. E qualquer anomalia a essa norma corrompe o estado de conforto.

Ou simplesmente nos obriga a pensar, a reagir, ou a alterar a rotina...
...e que chato, isso!
:S

Para mim, gosto da diferença, do ser único, mas sem extremos. Nos outros, aceito os extremos como algo que lhes seja natural. E aprecio!
Em sociedade, aprecio e estimo a variedade, a aparente dessincronia.
E no meio de todas as diferenças e individualidades, gera-se uma nova normalidade, uma nova homogeneidade, e voltamos ao inicio do ciclo da procura e aceitação da diferença.

Não sei se me expliquei bem, mas é como a imprevisíbilidade: de tão imprevisível que é, torna-se previsível.

MR. HEAVY disse...

Belas imagens..

Soraia Silva disse...

parecidos ou diferentes, cada um é único...
e as diferenças vêm-se consoante o acto de cada um

beijo

Nelson Soares disse...

Adorei. Fiquei fã deste post... e do blogue.


Vou voltar, sem dúvida...



Stay Well

sónia, mulher e mãe disse...

Mais uma associação imagem/palavras sublime.
Beijos e bom dia do pai com o teu lontrinho :)

Gata2000 disse...

Eu acho que todos somos unicos, porque não há 2 pessoas iguais. Mas aprendemos a viver em sociedade, aprendemos a cumprir regras, quando ñão o fazemos somos marginalizados, a maior parte das vezes, com alguma razão - os ladõres porque roubaram, os assassinos porque mataram, esses.
Já se por outro lado te distinguires na singularidade pelo genio, normalmente acontece a marginalização, a maior parte das vezes o genio é aceite post mortem, o que acontece com muitos artistas, embora na minha opinião isso aconteça cada vez menos, e estejamos a viver uma época de excessos - hoje as crianças, os jovens começam a apreciar o excêntrico, o "anormal", e isso tem inavariavelmente como consequência a alteração dos valores, o que hoje é "estranho" amanhã vai ser bastante "normal".

Storyteller disse...

Tenho uma única palavra para estas imjavascript:void(0);agens que escolheste: brilhantes!

:D

Anónimo disse...

"Como se pode viver um pouco à margem sem ser marginalizado?"

Boa pergunta.

Miss Kin disse...

Amei as fotos!

Às vezes não há grande vontade de viver nesta sociedade, está demasiadamente poluída. Já se vive à margem, quando se tem princípio, se se é marginalizado ou não... Tem dias.