quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

ATÉ AO MEU ÚLTIMO ALENTO . . .

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parisotto, renoux, hunt e ?
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QUERO FAZER UMA CONFISSÃO

Quero fazer uma confissão esta noite
porque a noite e a rua foram jantar juntas.
Quero dizer que amo uma mulher
cujo corpo não me dá o seu calor esta noite,
cuja ausência é um ronsel laranja.
Quero dançar com minha sombra
para que o seu rumor chegue até ela
e ela saiba que eu lhe dou a noite,
toda senhora.
Quero escrever coisas que não se esvaeçam
com o sol,
que a chuva as faça flores
que cheirem a ela.
Quero que as minhas mãos voem,
voem em silêncio
onde ela guarda os seus sonhos...
sonhos que me pertencem
porque eu lhe pertenço.
Quero que ela fique, fique sempre,
quero ser a sua voz
quero ser o seu sorriso verde,
quero ser a sua chuva no cabelo,
quero ama-la mais do que ninguém
ama ninguém.
Quero dizer-lhe, aqui e agora, que a amo
com a minha voz baixa,
com o meu ar de Outono lento,
com o meu sabor de beijos possíveis.
Quero que os pássaros sejam
os meus mensageiros de saudade.
Quero que o mundo comece quando ela vir.
Quero sonhar acordado com o seu tacto entre
as minhas mãos
a percorrer ela em silêncio o meu peito
e acordar com ela junto de mim,
calada e doce.
Quero só eu dizer lhe sentimentos
que aceleram o coração,
o seu coração apaixonado,
eu gosto da sua timidez.
Quero nadar na sua boca sem horizontes.
Quero os versos todos do planeta
a falarem dela, versos curtos de violetas,
versos firmes de cravos,
versos perfumados de rosas.
Quero suster os seus pés no ar
e trazer ao seu peito gaivotas fiéis
que sempre deixam pegadas na praia.
Quero ser eu no seu corpo
da alva ao sol-pôr,
de lua a lua
de eternidade a eternidade.
Quero ama-la até o meu último alento.

(Xavier Frias Conde - 1965)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

EU VOU, E TU .?

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Nestes últimos dias em quase todos os blogues que sigo, aparecem os tradicionais desejos para o novo ano.
Lêem-se os, “desejo isto…”, “espero aquilo”, “vou tentar”, e alguns mais.

Pois eu também vos desejo tudo o que desejarem atingir.

Há no entanto blogues que, depois de lidos, nos dão um impulso inspirador e fazem-nos ver outros lados possíveis das mesmas realidades.

vejamos:

Muitas vezes ouvem-se pessoas a definir objectivos usando palavras que implicam pouco compromisso:

"eu gostava..."
"eu quero..."
"eu vou tentar..."

Ora a questão que ponho é, como é que eu falho um objectivo definido desta forma?

Se eu digo que "gostava ou gosto", não posso falhar... , mesmo que não consiga fazer o que me propus fazer, eu só tinha dito que gostava... e agora até posso gostar ainda mais!

O mesmo acontece com o "queria ou quero"... mesmo que não tenha sucesso, no fundo posso ainda continuar a querer.

E com o famoso "vou tentar" ?
Há quem diga que tentar é falhar com honra!

Façam a seguinte experiência:
Peguem numa caneta e coloquem-na à vossa frente.
Agora, atentem às instruções, tentem pegar na caneta... Tentem... Não peguem nela... Tentem...
Engraçado, não é?

O verdadeiro compromisso é dizer " Vou ! ".

Só quando dizemos "vou" é que nos estamos a expor ao falhanço (como é óbvio, dizer "vou" não implica que, magicamente, tudo se vai concretizar) e por isso só nessa situação é que pomos todos os nossos recursos ao serviço da concretização dos nossos objectivos!

Se ainda há dúvidas pensem no seguinte:

Numa relação romântica imaginem que o vosso parceiro/a diz:


"Querida, eu gostava era de ser fiel!",
ou mesmo "Eu quero ser fiel..."
ou ainda uma melhor "Vou mesmo tentar ser fiel!"

Quem estaria disposto a admitir esse grau de compromisso?


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Pois esta semana este foi o texto que mais gostei, foi o Ricardo Peixe que o escreveu.
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ADENDA AO POST (depois de comentários)


Henry Ford disse.

QUER ACREDITES QUER NÃO, TALVEZ TENHAS RAZÃO!


O que quer dizer esta frase ?

Se acreditas mesmo em algo, em algum objectivo definido, há mais hipóteses de chegares onde queres, pois vais empenhar-te muito, acreditas que vais conseguir.

Se não acreditares em algo, provavelmente não te vais empenhar porque, desde do início, não acreditas, logo, descem as hipóteses de chegares onde queres, de atingires o Objectivo.

Em qualquer dos casos, o resultado tende a ser concordante com a crença que tinhas no início.

Onde te empenharás mais, no EU VOU, ou no, EU VOU TENTAR ????

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

VEJO-TE NO INFERNO . . .

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Sono. Muito sono.
Tanto que mal consigo mover os meus braços e minhas mãos. Digito freneticamente e sem saber ao certo o que estou a escrever. Os meus olhos fecham-se lentamente, não há como lutar contra o peso descomunal das minhas pálpebras. Elas parecem pesar toneladas, medir metros e metros de pele que encobrem sem dó os meus olhos atabalhoados. O sono deixa-me vendido, despido, fraco. As pernas tremem com os espasmos de relaxamento dos músculos. Estou quase a entregar-me.

Na minha frente ainda está o copo, aproximadamente dois dedos de Coca-Cola com martini ocupam o seu fundo. No bocal, um tom estranho de vermelho mancha o vidro, aquele vermelho que antes habitava uma boca e um sonho, uma fantasia e um corpo, uma mulher e eu. Nunca, nem no meu mais desvairado pós-morte, vou esquecer aquele tom de vermelho, ao mesmo tempo agressivo e passivo, quente e frio, vivo e morto. Na minha cabeça aquela marca de batom emoldurava o meu leito de morte, e eu olhava o reflexo da minha patética figura no copo a ficar cada vez mais pálido.

Continuei a digitar, cada vez mais e mais e mais, apressado com a força que me faltava. "Uma pena que provavelmente não terei tempo de a revisar", pensei entre uma frase e outra, acometido pelo vício do perfeccionismo enquanto lia sem ver as palavras aleijadas por dedos imprecisos. Típico pensamento de quem passou a vida a tentar fazer tudo certo, para chegar agora ao ponto de morrer pela mulher errada.

Entre uma frase e outra que escrevia ela entrou novamente na sala, e eu nem a vi. Agora, passando as mãos pelo meu cabelo, ela balbucia alguma coisa que não consigo precisar, mas vejo que é entremeada de risadinhas sacanas. Não percebi que ela estava a ler o que eu escrevia, e apanhara a minha carta de despedida. Ela comenta, entre uma e outra risada, que se espantou quando eu percebi pelo gosto da bebida que alguma coisa não estava certa. E ri, a desgraçada, e ri de mim e de tudo o que eu já senti por ela.

Quando ela tenta recuperar o ar de mais uma gargalhada gozosa, sinto seus dedos enfraquecerem devagar no entrelaçar dos meus cabelos. Uma tosse, um engasgo, e vejo que ela agora lê mais uma frase, esta que acabei de escrever com palavras retalhadas de erros de digitação contando que eu havia descoberto seu plano para me envenenar e que eu a tinha envenenado também. Mesmo sabendo do seu intuito, não deixei de beber a minha bebida baptizada, pelo simples facto de não querer lidar com a realidade de saber que a mulher que eu mais amava me tentou matar.

As suas mãos caem sobre os meus ombros, o meu coração acelera os batimentos e os meus dedos já não me obedecem. Antes que meus olhos se fechem por completo ainda consigo ver sua sombra, projectada na parede à minha frente, a desabar silenciosamente ao chão. Ouço apenas o ruído de um peso a cair sobre a carpete, seco, morto. Já não tenho mais o que fazer aqui. Desisto de resistir, cedo ao peso das pálpebras e deixo-me levar.

Até logo, meu amor.
Vejo-te no inferno.



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autor:bruno.reis

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

IMAGENS DA DÉCADA (1)

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Estas, são mesmo fotos a sério, vêm das agências, reuters, APP e AFP.
Cliquem nas fotos, sintam as imagens, vale cada segundo.
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Caiu do céu um presidente "especial", provando que tudo, ou quase, é possível.

Caiu um ditador, pena que tenha sido daquela maneira.
Não, não sei qual seria a alternativa!

Este, ainda não caiu, já tarda !

Caiu um avião, este foi diferente... foi único, até na morte.

Infelizmente o sofrimento das crianças "filhas da guerra", não caiu... !!!

Caiu muita chuva, subiu a temperatura global ...
Em Nairobi, 2008, caiu violentamente sobre o povo o bastão da policia do estado.

Cairam 2 torres, 4 aviões e milhares de vitimas...

O tufão Katrina caiu nos estados do sul dos USA.

Em Najaf, no Iraque, não sei se caiu ou não o bom-senso.
Os militares da "aliança" não quiseram separar este pai deste filho ... tirem as vossas conclusões!

Deslocados cairam em desgraça durante a guerra civil de 2008 no Congo.
Como sempre, as crianças sofrem, como sofre o olhar deste pai.
A terra caiu por baixo do mar, a onda caiu em terra, a devastação foi total, aqui em Cuddalore alguém chora, e com as mãos, faz perguntas que nunca terão respostas.
O murro caiu no peito do italiano, mas... nem Zinedine Zidane é de ferro !

Nas praias de Espanha e Italia caem seres humanos, agora apatridas, no limite da força.
Muitos ficam pelo caminho morrendo à sede no meio da água.

No meu coração, cairam dois seres maravilhosos!

A ESCOLHA DOS "LOBOS" . . .

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Quase a entrar num novo ano, estamos, uns mais, outros menos, a pensar;
como poderá ser o próximo ano,
como gostariam que fosse o próximo ano,
como vão tentar que seja o próximo ano,

outros ainda estão a pensar,
como VAI ser o próximo ano e o que vão fazer que assim seja.

Hoje, num blog muito inspirador, "Gestão e Desenvolvimento Pessoal", do Ricardo Rebelo, estava esta mensagem:


Um Grande Chefe Índio Cherokee sentou-se uma noite, com os seus netos, à volta de uma grande fogueira, para lhes falar sobre a vida.

Ele disse-lhes:

- Meus netos, dentro de mim está ser travada uma feroz batalha entre dois lobos. Um deles representa a inveja, o ódio, a mágoa, o ressentimento, a dor e o sofrimento, a vingança, a infelicidade e a solidão. O outro lobo bate-se pelo amor, pela amizade, pelo reconhecimento, pela gratidão, pela felicidade, pela paz de espírito e pela compreensão.

Ao ver que os seus netos o acompanhavam com atenção, ele continuou:

- Esta batalha acontece todos os dias e não só dentro de mim, mas dentro de todas as pessoas no mundo!

Um dos seus netos perguntou-lhe:

- Avô, e qual dos lobos vai ganhar?

O velho índio sorriu e respondeu:

- Vai ganhar o lobo que tu escolheres alimentar...


Espero que tenham inspiração, engenho e arte para saberem qual o Lobo que querem alimentar.
Está nas nossas mãos fazer um 2010 fantástico!
O meu, vai ser o melhor ano da minha vida.
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domingo, 27 de dezembro de 2009

POIS . . . "QUE DRAMA" . . .!

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fotos : j.p. sousa

O Governo aprovou ontem (17 Dezembro ) , em Conselho de Ministros, a proposta de lei para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Finalmente.
Juntamente com o referendo sobre o aborto, esta foi uma das discussões mais aborrecidas que tivemos de suportar.
Ainda bem que isto acabou e dou as boas-vindas aos casais homossexuais ao fascinante mundo do matrimónio.
Próxima etapa: convencer as confissões religiosas tradicionais que uma pessoa também pode amar alguém do mesmo sexo e amar a Deus ao mesmo tempo. Vai ser difícil, mas não desesperem.
O tempo dá sensatez a toda a gente.
Mas antes de conquistar o mundo monoteísta, há ainda outras batalhas a ganhar.
Por exemplo, a adopção, que, embora não perceba por quê, não está incluída no pacote casamenteiro.
O diploma exclui a possibilidade de estes casais poderem adoptar crianças.
É aberrante pensar que o Estado autoriza duas pessoas a contrair os laços do casamento na condição de estarem proibidos de adoptar crianças.
Se ante a lei é um casamento, este deve incluir todos os deveres e direitos, senão não é um casamento.
É uma espécie de associação legal similar a um negócio ou a uma empresa qualquer.
Se eu fosse o deputado Miguel Vale de Almeida, cara visível da comunidade atingida por esta lei, revoltava-me e sugeria que guardassem esta lei nas intimidades dos deputados que a redigiram.
A história da humanidade foi feita com filhos de heterossexuais.
Já tivemos de tudo: boas pessoas, sádicos, místicos, fanáticos, valentes e cobardes.
Quem julgue que um casal homossexual pode criar alguma coisa diferente do que já conhecemos está enganado.
Mas se por acaso um tal casal produzisse um espécime humano diferente, não teria nada contra.
Pior do que tivemos até agora é que é impossível.
Fora isso, tudo bem.

Publicada por Carlos Quevedo, blog O Sr. Comendador.
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ADENDA AO POST
Comentário aos comentários:

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Gostava de saber escrever bonito, mas não sei, por isso aqui vai de uma forma mais grosseira o que penso.

A homofobia (homo=igual, fobia=do Grego φόβος "medo"), é um termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais e, consequentemente, contra a homossexualidade, e que pode incluir formas subtis, silenciosas e insidiosas de preconceito e discriminação contra homossexuais.

Pois bem, homofóbico eu não sou, como também não tenho medo de Brancos, Vermelhos, Pretos, Manetas, Pernetas, Cegos, Inteligentes, Bonitos, Feios, Gordos ou Magros.

Eu gosto de pessoas!

Eu respeito as crenças e os valores de cada pessoa como se fossem as minhas crenças e os meus valores.

Já aqui no Lontrices fiz post sobre a homofobia, várias vezes, assim como outros fiz, sobre a forma como se enunciam as lutas, luta CONTRA isto e aquilo.

Porquê o CONTRA?

Porquê “ luta contra a fome” e não a “luta pela distribuição de riqueza”?
Porquê “luta contra o cancro” e não “luta pela investigação da cura do cancro”?
Porquê “ luta contra a guerra” e não “luta pela paz e fraternidade”?

Os homossexuais lutam, normalmente esses lutas não são CONTRA a homofobia, se repararem elas são “lutas pela igualdade” , “luta pelo direito a...” ou, ainda mais forte, desfiles Gay PRIDE e, que eu saiba, Pride não quer dizer CONTRA.

Quem sou eu para julgar as “formas” como cada um luta pelos seus valores e crenças, quando não gosto da forma ou do meio utilizado apenas não lhe dou valor, não lhe dou atenção mas, fazer juízos de valor, não sei fazer.

No caso dos homossexuais, posso não gostar de excessos que se vêem nos desfiles, posso não gostar dos exibicionistas, posso mesmo não concordar com algumas das reivindicações.

Também não gosto de ver ideologias de esquerda defenderem “um dia CONTRA (ou SEM) o Berlusconi” (que por acaso está no governo pela 3ª vez porque foi eleito pelo povo num pais democrático) e nunca ver “um dia pela Liberdade no Tibete” ou “um dia pela Liberdade da Sra. Aung San Suu Kyi, na Birmânea” ou ainda “um dia pela Liberdade do povo oprimido por Robert Mugabe no Zimbabwe”, também não gosto de ver os ecologistas ou selvagens fazendo-se passar por eles, a destruir cidades como aconteceu em Copenhaga na semana passada ou os “anti-globalização” a partir montras e incendiar carros nas reuniões do G8.

Seguramente não gosto que uma centena de crianças adoptadas por heterossexuais sejam anualmente “devolvidas” como se fossem “coisas fora de prazo de validade”, não gosto que 380 recém-nascidos de casais heterossexuais fiquem anualmente abandonados nos hospitais de Portugal.

Como podem ver não gosto de muitas coisas, e quando não gosto, dou a minha opinião e a única coisa que espero é “só” que a minha opinião seja respeitada, nada mais, nada menos.

Estou convencido que estas discussões inflamadas sobre os casamentos de homossexuais e até sobre a possibilidade de estes adoptarem é uma perda de tempo e tem como base o equívoco que é pensar que se podem alterar os valores e crenças dos outros em vez de os tentar entender e respeitar.

Apenas estamos a falar de Amor, nada mais!

Cada um tem a sua visão de como quer materializar o amor, eu amo e não vejo vantagem no casamento, não sou casado, isso não quer dizer que é impossível outros pensarem que o casamento é fundamental para a materialização de um amor, que seguramente, não é maior ou menor que aquele que eu vivo.

O facto de os homossexuais quererem ter a possibilidade de adoptar uma criança não garante à partida que essa criança vá ser feliz ou infeliz, não vai garantir que essa criança não vá ter liberdade de escolher os seus valores ou que essa liberdade esteja à partida condicionada, pode ser que sim, pode ser que não, e num casal heterossexual, é diferente ?

Acima de tudo está o facto de não ser garantia que um casal homossexual dê mais ou menos Amor a uma criança sem família do que daria um casal heterossexual, com o sofrimento e abandono que vemos por aí, não nos podemos dar ao “luxo” de desperdiçar amor, carinho e afecto. Alguém discorda?

Eu entendi cada opinião vossa, entendi e respeitei, se não gostam de algo não apoiem, se não se sentem confortáveis a ver certas coisas, não as olhem, se não entendem certas atitudes ou formas de viver a vida tentem compreender, na minha opinião a solução nunca é lutar CONTRA.

Por último, peço que tenham em conta que quando se vê uma pessoa pouco ou nada se sabe sobre ela, não conhecemos os seus valores, não conhecemos o que essa pessoa viveu e como viveu, não conhecemos a forma como foi aculturada, qual foi a sua educação, quais eram ou são os valores e crenças dos seus pais e restante família.

Todos somos diferentes, às vezes, somos muito diferentes!
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NU, DOMINGO . . .

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sábado, 26 de dezembro de 2009

IMAGENS DO ANO (1)

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CLICAR NAS FOTOS PARA AS AUMENTAR
UM PRESIDENTE "ESPECIAL" ...

UMA ELEIÇÃO "POUCO CLARA" ...

UM AVIÃO QUE CAIU SEM CAIR ...

UMA GRIPE QUE FALA MUITO E FAZ POUCO ...

UM LOCAL ONDE SE REZA E SE GUERREIA ...

UM PILOTO A VER ESTRELAS...

... A FOME !

MORREU UM DEUS, FEZ-SE "SHOW"...

INUNDAÇÕES...

TERRAMOTOS...
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OU SEJA, NADA DE NOVO EM 2009 . . .
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fotos: reuters, efe, ap