E agora, a luz apagou e somos todos iguais, todos nivelados, não há pátrias, cores ou credos, não há guerras nem razão para elas. Se, tudo se resume a isto, porquê? Não chegariam as doenças e os caprichos da natureza?
Admiro essa capacidade de associação de um texto a uma ilustração.
A morte é isso mesmo : acabou, apagou, sumiu, esfriou, secou, ...
Admito as lágrimas e o choro, pela saudade ; a tristeza e a dor, pela perda da companhia; a meditação, pela recordação dos bons momentos passados ; a admiração, pelos “valores” de quem nos deixou ; ...
Não gosto de cemitérios, acho que ninguém gosta, a palavra está relacionada com a morte e a morte não é bem vinda. No nascer e no morrer somos todos iguais. No curto tempo que dura as nossas vidas é que podemos fazer a diferença....construir algo de bom para sermos recordados ....
Este tema é especial porque levanta emoções diferentes a cada um de nós.
Tudo na vida pode ser visto por variados prismas e cada um de nós colocará os “seus óculos” , logo verá o seu filme.
A opção pela escolha da emoção é de cada um, podendo passar pelo choque de memórias e pelo mórbido até chegar à outra ponta do espectro e verem um espaço de serenidade e meditação num “território” muito bonito.
Pode ainda escolher-se a possibilidade de não relacionar as emoções com o local mas apenas olhar o lado estético da imagens e a composição musical de BACH que acompanha o post.
Cada um vê as diferentes possibilidades em contexto do seu “mapa mundo” e mapa não é território, certo?
:)
Estou fora a fazer um curso o que me limita a possibilidade de fazer mais comentários e visitar os vossos cantos. Até breve!
O Lontrices é um espaço pensado não apenas para mim, sendo ele aberto, gosto de passar uma mensagem, gosto de ter visitas, gosto que comentem, gosto de conhecer pessoas, almas, tenho a esperança de ser visitado por pessoas com mente aberta, capazes de um olhar atento, de valorizarem o que é diferente, de sentirem ternura pelo que é espontâneo, pessoas que tenham sonhos, que acreditem nos seus valores e que saibam qual é o seu Propósito de Vida.
Aquelas que sabem, como escreveu F. Pessoa, que
"por mais que sentisse, sempre me faltou que sentir".
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paulolontro@gmail.com
15 comentários:
Não gosto de cemitérios, nem velório (se eu puder, gostaria de faltar inclusive ao meu!).
O poema já conhecia, inclusive deve ter caído em uma das provas de gramática que fiz durante a vida, eheheh.
Beijo!
E agora, a luz apagou e somos todos iguais, todos nivelados, não há pátrias, cores ou credos, não há guerras nem razão para elas. Se, tudo se resume a isto, porquê?
Não chegariam as doenças e os caprichos da natureza?
Bjs.
GiGi,
:)
catwoman,
ora aí está, apanhaste a questão!
:)
A morte...
Acabamos todos num destes... Pessoalmente prefiro a cremação...
Este post é um bocado mórbido....
e agora fizeste-me pensar no sofrimento, na dor e em lutos... isso não se faz numa terça feira de manhã...:)
Por mais fortes que sejam, estão tão bem tiradas que acabam por passar uma beleza inigualável! =) *
Admiro essa capacidade de associação de um texto a uma ilustração.
A morte é isso mesmo : acabou, apagou, sumiu, esfriou, secou, ...
Admito as lágrimas e o choro, pela saudade ;
a tristeza e a dor, pela perda da companhia;
a meditação, pela recordação dos bons momentos passados ;
a admiração, pelos “valores” de quem nos deixou ; ...
... flores ?... romagens ? ... porquê ?... para quê ?
A “alma” (dos outros) é apenas a “recordação” da pessoa que nos deixou.
Só existe na nossa memória.
Porquê procurá-la, ou visitá-la, noutros locais?
O corpo,... acabou, apagou, sumiu, esfriou, secou, ...
E agora ? ... nada ! ... e tudo ! ... enquanto formos vivos.
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quem é o josé?
E agora? São todos iguais.
Morrem, como nasceram: iguais. As duas únicas situações em que o princípio da igualdade não é uma palavra vã.
"E agora?" Também não sei...
Só sei que apenas um destino nos une. A todos. Não é josé?
Agora somos pequenos em relação à força da natureza, mas enormes em força se quisermos recomeçar.
Não gosto de cemitérios, acho que ninguém gosta, a palavra está relacionada com a morte e a morte não é bem vinda.
No nascer e no morrer somos todos iguais. No curto tempo que dura as nossas vidas é que podemos fazer a diferença....construir algo de bom para sermos recordados ....
A todos,
Este tema é especial porque levanta emoções diferentes a cada um de nós.
Tudo na vida pode ser visto por variados prismas e cada um de nós colocará os “seus óculos” , logo verá o seu filme.
A opção pela escolha da emoção é de cada um, podendo passar pelo choque de memórias e pelo mórbido até chegar à outra ponta do espectro e verem um espaço de serenidade e meditação num “território” muito bonito.
Pode ainda escolher-se a possibilidade de não relacionar as emoções com o local mas apenas olhar o lado estético da imagens e a composição musical de BACH que acompanha o post.
Cada um vê as diferentes possibilidades em contexto do seu “mapa mundo” e mapa não é território, certo?
:)
Estou fora a fazer um curso o que me limita a possibilidade de fazer mais comentários e visitar os vossos cantos. Até breve!
Agora, somos todos iguais e vamos todos para esse lugar de sossego.
Beijinho
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