terça-feira, 19 de janeiro de 2010

E AGORA "JOSÉ" .?

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CLIQUEM NAS FOTOS PARA AS AUMENTAR.
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"E agora José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
a arruda secou
E agora José?
E agora você? … “


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Carlos Drummond de Andrade.
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15 comentários:

Anónimo disse...

Não gosto de cemitérios, nem velório (se eu puder, gostaria de faltar inclusive ao meu!).

O poema já conhecia, inclusive deve ter caído em uma das provas de gramática que fiz durante a vida, eheheh.

Beijo!

catwoman disse...

E agora, a luz apagou e somos todos iguais, todos nivelados, não há pátrias, cores ou credos, não há guerras nem razão para elas. Se, tudo se resume a isto, porquê?
Não chegariam as doenças e os caprichos da natureza?

Bjs.

Paulo Lontro disse...

GiGi,
:)

catwoman,
ora aí está, apanhaste a questão!
:)

Candybabe disse...

A morte...
Acabamos todos num destes... Pessoalmente prefiro a cremação...

Missanguita disse...

Este post é um bocado mórbido....

dermatologistested disse...

e agora fizeste-me pensar no sofrimento, na dor e em lutos... isso não se faz numa terça feira de manhã...:)

Celinha 007 =) disse...

Por mais fortes que sejam, estão tão bem tiradas que acabam por passar uma beleza inigualável! =) *

Rui disse...

Admiro essa capacidade de associação de um texto a uma ilustração.

A morte é isso mesmo : acabou, apagou, sumiu, esfriou, secou, ...

Admito as lágrimas e o choro, pela saudade ;
a tristeza e a dor, pela perda da companhia;
a meditação, pela recordação dos bons momentos passados ;
a admiração, pelos “valores” de quem nos deixou ; ...

... flores ?... romagens ? ... porquê ?... para quê ?

A “alma” (dos outros) é apenas a “recordação” da pessoa que nos deixou.
Só existe na nossa memória.
Porquê procurá-la, ou visitá-la, noutros locais?

O corpo,... acabou, apagou, sumiu, esfriou, secou, ...

E agora ? ... nada ! ... e tudo ! ... enquanto formos vivos.
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Vício disse...

quem é o josé?

NI disse...

E agora? São todos iguais.

Morrem, como nasceram: iguais. As duas únicas situações em que o princípio da igualdade não é uma palavra vã.

Só Avulso disse...

"E agora?" Também não sei...
Só sei que apenas um destino nos une. A todos. Não é josé?

Maria disse...

Agora somos pequenos em relação à força da natureza, mas enormes em força se quisermos recomeçar.

TIA COMPLICAÇÕES disse...

Não gosto de cemitérios, acho que ninguém gosta, a palavra está relacionada com a morte e a morte não é bem vinda.
No nascer e no morrer somos todos iguais. No curto tempo que dura as nossas vidas é que podemos fazer a diferença....construir algo de bom para sermos recordados ....

Paulo Lontro disse...

A todos,

Este tema é especial porque levanta emoções diferentes a cada um de nós.

Tudo na vida pode ser visto por variados prismas e cada um de nós colocará os “seus óculos” , logo verá o seu filme.

A opção pela escolha da emoção é de cada um, podendo passar pelo choque de memórias e pelo mórbido até chegar à outra ponta do espectro e verem um espaço de serenidade e meditação num “território” muito bonito.

Pode ainda escolher-se a possibilidade de não relacionar as emoções com o local mas apenas olhar o lado estético da imagens e a composição musical de BACH que acompanha o post.

Cada um vê as diferentes possibilidades em contexto do seu “mapa mundo” e mapa não é território, certo?

:)

Estou fora a fazer um curso o que me limita a possibilidade de fazer mais comentários e visitar os vossos cantos. Até breve!

cantinhodacasa disse...

Agora, somos todos iguais e vamos todos para esse lugar de sossego.

Beijinho