terça-feira, 11 de maio de 2010

EM SONHOS . . .

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A sua mão tocou suave, o ventre estreito.
Mãos que escorregam ao longo do corpo, com os braços caídos em direcção ao prazer, o queixo mantinha-se firme, tamanho erotismo provocador, olhou para os lados, desfez-se em carinhos e de mãos suadas de emoção, tocou no ventre, de olhos ainda mais fechados, deslizou a mão pela reentrância proibida, húmida, e corou rodopiou sem fim, espreitando por entre pernas de prazer, perfeitas medidas que incomodam, mas que não entendia, mas que sentia todas noites e de dia envergonhava-se.
Afastou-se e quis beijar quem a amava, em sonhos, e com olhar tristemente carente, tocou os seios que rijos sinalizavam um sim, levantou a blusa olhando-os no espelho, pareciam belos e rebeldes, da falta de prazer.
As nádegas, suplicavam por prazeres ocultos.
Naquela noite, idealizou um homem que lhe daria todo o prazer merecido, que a beijaria e saciaria carências antigas, que tanto a tentavam.
Apenas com da imaginação entre os lábios, sentiu todo prazer húmido entre mãos...

por Humanrace

1 comentário:

Maria disse...

A mulher sonha e o sonho acontece ;)

beijinhos