Ponho um beijo
demorado
no topo do teu joelho
Desço-te a perna
arrastando
a saliva pelo meio
Onde a língua
segue o trilho
até onde vai o beijo
Não há nada
que disfarce
de ti aquilo que vejo
Em torno um mar
tão revolto
no cume o cimo do tempo
E os lençóis desalinhados
como se fosse
de vento
Volto então ao teu
joelho
entreabrindo-te as pernas
Deixando a boca
faminta
seguir o desejo nelas.
Maria Tereza Horta
demorado
no topo do teu joelho
Desço-te a perna
arrastando
a saliva pelo meio
Onde a língua
segue o trilho
até onde vai o beijo
Não há nada
que disfarce
de ti aquilo que vejo
Em torno um mar
tão revolto
no cume o cimo do tempo
E os lençóis desalinhados
como se fosse
de vento
Volto então ao teu
joelho
entreabrindo-te as pernas
Deixando a boca
faminta
seguir o desejo nelas.
Maria Tereza Horta
12 comentários:
onde é que se encontram fantasmas como o da ultima foto?
eu quero ser assombrado!
Paulo
Obrigado!
A ver se te mando mais, descobri uns muito interessantes.
Beijos
vício,
arranja um original que depois com a máquina fotográfica faz-se o resto....lol
Ana,
mas gostaste da solução ou não?
:)
Paulo,
Com a crise que está instalada, ainda se encontra disto de carne e osso?... loool
Fabulástico!...
Um gandabraço.
As "maganas" querem fado....
Paulo
Está de acordo com a a autora, Maria Teresa Horta.
beijos
Ó Paulo, vai-me desculpar , mas eu vou roubar-lhe umas destas fotos, e dedicar a alguém, pode ser?
Até os poemas são lindos!
Mas só lhe "usurpo" alguma.
Abraço.
o poema é excelente mas... continuo a achar as fotos que aqui colocas simplesmente fantásticas!
Lindas fotos.
Não conhecia estes poemas da Maria Teresa Horta.
Mas já fui espreitar.
bjs
Muito bonito.
Tanto as imagens quanto as palavras.
amei as fotos...
demaisiado sensuais...
lindas...
Enviar um comentário