quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O RAMADÃO - 2











Este ano, mais do que em outros anos, estão a chegar às agências fotografias muito interessantes sobre este tempo de Ramadão, após as de segunda feira aqui no Lontrices, aqui estão mais algumas fotografias.

O que eu senti, quando tive a oportunidade de visitar estes espaços, foi a calma e o silêncio apenas interrompido pelas chamadas às orações.
Talvez pelos espaços internos serem quase sempre muito grandes não há a sensação de clausura. Este fotógrafos conseguiram imagens onde essa calma e serenidade estão claramente evidentes.

15 comentários:

Almofariza disse...

Numa madrugada de um dia de Outubro há já muitos anos acordei com os chamamentos para as orações, estava eu em Istambul. Foi a minha primeira viagem a um país Muçulmamo e uma das minhas viagens preferidas, onde vi coisas fantásticas.

Mas quando me falam na Turquia a primeira coisa que me vem à cabeça, é eu acordar sem saber onde estava, o sol ainda não nascido, num quarto estranho, com 4 horas de sono após uma viagem de quase 10 horas e mesmo assim, sentir paz, bem estar, harmonia...

Obrigada Lontro por me ter feito recordar :)

Cadês
Almofariza

Paulo Lontro disse...

Cadês, Almof.
:)

leitanita disse...

Estás perdoado, esquece lá as 2ª feiras.
... a influencia árabe em nós tugas é um legado importantissimo!!! O ano passado estive em Casablanca (quando começou a minha aventura) na maior mesquita do mundo depois de Meca e Medina (acho que leva 150.000 homens de cócoras) é uma coisa fantástica. Isto mexe comigo.

cantinhodacasa disse...

Também estive numa mesquita na Tunísia e senti o mesmo.
Gostei do pormenor dos chupas na 1ª foto.
Penso que vivem a religão com mais reflexão que nós aqui.Gostaria de ter a oportunidade de visitar um desses países.
E, como sempre, escolhes grandes fotos.
Beijinho

Paulo Lontro disse...

cantinho,

é necessário visitar estas terras de muçulmanos com a mente aberta, a cultura é muito diferente e, mais importante é que não se pode confundir os extremistas com a população normal que claramente é a maioria.

Anónimo disse...

são fotos que espelham como um local modifica a essência de um ser humano...estão brutais :D

Paulo Lontro disse...

sessão,

Não sei se muda ou se apenas realça.
Aprendi um pouco sobre a religião dos muçulmanos, na sua essência não difere muito das outras religiões monoteísta, católicos e judeus. A religião em cauda é bastante pacífica e generosa.
O que nos leva (ocidentais, europeus) a ter reacções mais de dúvida tem mais a ver com os comportamentos sociais como por exemplo a posição na sociedade das mulheres entre outras coisas.
Curioso que quando estava numa das mesquitas uma pessoa explicou-me os 5 pilares do Islão, referiu que, se não poderem ser realizadas todas as obrigações, o muçulmano pode trocar por ajuda a outros.
Na altura pareceu-me estranho e chocante que um rico que não queira fazer o jejum nesta época do Ramadão possa trocar pela ajuda a pobres. Lembrei-me mais tarde que também os católicos que não queiram pagar as promessas feitas, as podem trocar por donativos à igreja…
Temos que ser atentos e distinguir o trigo do joio, seja qual for a religião e causa.

leitanita disse...

Há um livro muito interessante e com uma visão das 7 religiões mais "seguidas" meramente descritivo, talvez conheças: A essência das religiões, autor Houston Smith, editora Lua de Papel, tem uma boa tradução. Se não conheces, aconselho-te vivamente!

Cristiana disse...

Gostei, Muito!

Missanguita disse...

Gostei dos chupa-chupas da primeira!

Pronúncia disse...

Gostei das fotos.

Cheias de luz e transmitem isso mesmo que escreveste, serenidade e amplitude de espaços.

Bom fim de semana

Paulo Lontro disse...

leitani,

não li e vou procurar.
obrigado.

Paulo Lontro disse...

Cristiana,

ainda bem,
:)

Paulo Lontro disse...

missanguita,

Esses chupa-chupas não identificam mais do que uma cultura com tantos pontos comuns com a nossa. Que sirva de exemplo das coisas que nos aproximam mais do que as que nos separam.

Paulo Lontro disse...

Pronúncia,

Foi o que senti dentro daqueles espaços, tal como senti o mesmo dentro de templos Hindus ou em catedrais Católicas.