Era uma vez uma menina que tinha cinco tranças lindas e se chamava Ynari.
Ela gostava muito de passear perto da sua aldeia, ver o campo, ouvir os passarinhos, e sentar-se junto à margem do rio.
Certa tarde, já o Sol se punha, Ynari ouviu um barulho.
Não eram os peixes a saltar na água, não era o cágado que às vezes lhe fazia companhia, nem era um passarinho verde.
Do capim alto saiu um homem muito pequenino com um sorriso muito grande.
E embora ele não fosse do tamanho dos homens da aldeia de Ynari, ela não se assustou.
O homem muito pequenino andava devagarinho e devagarinho se aproximou.
– Olá! – cumprimentou.
– Olá – respondeu Ynari, receando que estivesse a falar alto de mais para o tamanho do ouvido do homem muito pequenino.
– Desculpa, mas não sei o teu nome...
– Eu também não sei o meu nome... – desculpou-se o homem muito pequenino.
– Mas chamam-me homem pequenino.
– Ah, está bem... – sorriu Ynari, enquanto se deitava na relva para ficar mais perto dele.
– Eu tenho um nome só, quer dizer, uma só palavra: chamo-me Ynari.
– Ynari é um nome muito bonito – o homem pequenino sentou-se, ficando, assim, ainda mais pequeno.
– Posso fazer uma pergunta, homem muito pequenino?
– Podes fazer muitas perguntas.
– De onde vens?
– Venho da minha aldeia, que fica mais para cima, junto à nascente do rio.
– E lá, na tua aldeia, são todos pequeninos?
– Sim, somos todos mais pequenos que vocês, quer dizer, depende daquilo que entendemos por «pequeno». Não achas?
Ela gostava muito de passear perto da sua aldeia, ver o campo, ouvir os passarinhos, e sentar-se junto à margem do rio.
Certa tarde, já o Sol se punha, Ynari ouviu um barulho.
Não eram os peixes a saltar na água, não era o cágado que às vezes lhe fazia companhia, nem era um passarinho verde.
Do capim alto saiu um homem muito pequenino com um sorriso muito grande.
E embora ele não fosse do tamanho dos homens da aldeia de Ynari, ela não se assustou.
O homem muito pequenino andava devagarinho e devagarinho se aproximou.
– Olá! – cumprimentou.
– Olá – respondeu Ynari, receando que estivesse a falar alto de mais para o tamanho do ouvido do homem muito pequenino.
– Desculpa, mas não sei o teu nome...
– Eu também não sei o meu nome... – desculpou-se o homem muito pequenino.
– Mas chamam-me homem pequenino.
– Ah, está bem... – sorriu Ynari, enquanto se deitava na relva para ficar mais perto dele.
– Eu tenho um nome só, quer dizer, uma só palavra: chamo-me Ynari.
– Ynari é um nome muito bonito – o homem pequenino sentou-se, ficando, assim, ainda mais pequeno.
– Posso fazer uma pergunta, homem muito pequenino?
– Podes fazer muitas perguntas.
– De onde vens?
– Venho da minha aldeia, que fica mais para cima, junto à nascente do rio.
– E lá, na tua aldeia, são todos pequeninos?
– Sim, somos todos mais pequenos que vocês, quer dizer, depende daquilo que entendemos por «pequeno». Não achas?
– Nunca tinha pensado nisso. Sempre pensei que uma coisa menor fosse uma coisa pequena...
– Pode não ser assim... Conheces a palavra «coração»?
conto:ondjaki
8 comentários:
Algumas vezes venho aqui e leio...e saio...e volto e olho e releio...e fico a pensar se te virasse de cabeça para baixo e te sacudisse...que mais surpresas apareceriam...eu sei, eu sei, posso parecer estranha...mas a minha imaginação também é isto :)
bem hajas para que eu bem aja ;)
Uma mensagem de blog de muito bom gosto.
Paulo, quais são os teus defeitos???
E as fotos estão lindíssimas.
O teu Lontrinho vai dar-te que fazer. Lindo que é o moçoilinho.
Beijo
Que fotos maravilhosas!
Não conhecia o conto, e as fotos são belíssimas.
Abraços.
Nem mais ;-)Há tanto na vida que é relativo e assumimos como sendo possível apenas por um ponto de vista. Beijo
"Ninguém é tão pequeno que não possa aprender, nem tão grande que não possa ensinar".
;-)
olá, eu já conhecia esse conto, é muito bonito faz-nos refeltir sobre determinadas coisas que por vezes esquecemo-nos que existem...adoro as tuas fotos.
bj
pipi
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