terça-feira, 15 de dezembro de 2009

APENAS, UM EXTRA . . .

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Temos duas escolhas para a vida (há mais possibilidades, mas escolhas, considero só estas duas) ter uma vida Ordinária (normal) ou uma vida Extraordinária.

A única diferença é “apenas” o EXTRA, mas é este extra que faz toda a diferença.

Quem fizer o esforço de o conquistar, terá sucesso, quem não o quer, e tem esse direito, é porque se contenta com uma vida ordinária, normal, mas depois não se queixem que a vida não tem piada…


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15 comentários:

TM disse...

Porque com pequenas coisas (como o extra) fazem toda a diferença...
Talvez seja apenas uma forma de enfrentar o que a vida nos dá... e de tirar o melhor de tudo...

Pelo menos importa tentar...

Maria disse...

hum...não sei se concordo muito com isto...acho que está um pouco nos pólos este texto. E nem sempre podemos escolher ter...o que podemos é escolher a forma de olhar para o que se apresenta :)

Vício disse...

é como os porcos!
uns têm uma perna dessas e dão fiambre e outros não...

catwoman disse...

Nem sempre podemos escolher Lontro, há muitas coisas que nos condicionam pelo caminho, nem sempre a vida que temos é aquela que ambicionámos,mas penso que temos o dever de ser flexiveís e tentar o melhor. Penso que esses teus dois extremos acabam por ser demasiado limitativos e se todos podessemos optar, não o faríamos todos por uma vida EXTRAordinária? Não passaria ela, então, a ser ordinaria? Eu e as minhas dúvidas. Bjs.

Paulo Lontro disse...

TM,
Tu és um excelente exemplo de quem procura o Extra, pelo menos 2 exemplos neste ano e meio são a prova disso. Parabéns.
:)


WAI,
Ao escolheres como queres ver a situação à tua frente, estás definitivamente a condicionar o que escolhes ter.

Tu sabes que é possível escolher sempre tudo, nem toda a gente o faz mas possível é!
As escolhas só dependem de ti.

Tem em conta esta diferença:

A maior parte dos obstáculos são pessoas
Versus
A maior parte das pessoa são obstáculos...

Pensa nisto…

:)

Paulo Lontro disse...

Vício,
os outros dão persunto e comem bolotas...

:)

Paulo Lontro disse...

catwoman,

repara, as escolhas dependem de ti e apenas de ti logo, todas as escolhas são possíveis.

Eu não escrevi que se atingem todos os objectivos escolhidos. Verdade?

Quando escrevi este texto tive em mente uma evidência, menos de 5 % das pessoas têm objectivos definidos e bem definidos.

Experimenta perguntar aos teus amigos:
Quais são os teus objectivos para 2010?

As respostas que vais obter ou são silêncios ou frases que começam por:
Vou tentar…,
Vou fazer o possível…,
Gostava de…,
Espero que…,
isto não são objectivos, são desejos ou sonhos.

Definir um objectivo, é bem outra coisa. Mesmo um objectivo bem definido só é objectivo se se der o passo, só se houver acção, senão… continua a ser um desejo…!

Claro que as duas situações expostas são os extremos, escrevi isso mesmo no início do post, mas também te digo que o que está no meio nem é carne nem é peixe.
O que está no meio deixa a porta aberta a encontrarmos justificações e culpados para as nossas falhas, mas não deixa de ser apenas a minha opinião.

Claro que há sempre obstáculos, eu já alguma vez disse o contrário?

Eu adoro esses obstáculos e sabes porquê, porque são eles que me ensinam e me reforçam, são exactamente esses obstáculos que te fazem ser flexível, se tudo for directo e recto para que necessitas de ser flexível, para que serviria a flexibilidade?

Espero que tenhas pensado que essa flexibilidade seja exactamente para ultrapassar os obstáculos, ou “as coisas que nos condicionam” como dizes.
“Tentar o melhor” é ser flexível o suficiente para passar obstáculos e não para desistir das nossas escolhas porque existem obstáculos, ou ficar paralisado em frente ao obstáculo, isso está longe de ser o melhor.

Tu sabes muito bem o que é desejar algo, as consequências de deixar andar e as consequências de fazer algo na direcção do que se deseja, sim porque os desejos são mesmo todos possíveis.

Nunca vais ler no Lontrices que tudo é fácil, que se atinge tudo na vida, que as escolhas feitas são sempre as que nos levam aos nossos objectivos.

Não, há sempre obstáculos, temos sempre duvidas nas escolhas, e temos sempre que lutar, isso é viver.

Só há um sitio onde só há pessoas sem desejos, sem objectivos, sem vontades, sem escolhas e sem flexibilidade, é no cemitério !

Sara disse...

Bem, acho que as nossas escolhas nem sempre são as melhores mas temos que nos sujeitar por vezes...prefiro ariscar, como se diz na minha terra "já que temos fama que se tire o proveito". Eu pessoalmente, já me dei bem e já me dei mal nas escolhas que fiz e faço diariamente mas se não fosse assim a vida não teria piada não achas? kisskiss

Ianita disse...

Porque podes procurar e não encontrar...

Porque a vida não é só vivida...

Porque a vida muitas vezes é o que nos acontece nos intervalos do que queremos e perseguimos...

Porque a vida acontece-nos e não somos nós que acontecemos na vida. Porque isso implicaria escolha. E nós não temos escolha. Temos a ilusão da escolha. Porque a escolha que interessa ter... essa não a temos. Posso escolher peixe ou carne... este trabalho ou aquele... mas não posso escolher entre a vida e a morte. Não posso escolher viver num Mundo sem pobreza e injustiças... Não posso escolher não me cruzar com pessoas más.

A maior escolha não é minha. É feita por mim. A vida acontece.

E entre o ordinário e o extraordinário... quem é que decide? Quem diz o que é uma coisa ou outra? Nós mesmos!

Porque o que para ti é uma vida ordinária, para mim pode ser extraordinária. Porque para algumas pessoas só o levantarem-se de manhã e porem um sorriso já é extraordinário.

E não adianta o que tu, eu ou Mundo digam. Cada pessoa está neste preciso momento a fazer o melhor que pode para viver. E todas as vidas são extraordinárias.

A minha é. E não admito que me digam que não é. E por isso também não me acho capaz de dizer que a vida das outras pessoas não é também extraordinária.

Os valores são pessoais. As metas são pessoais. Pessoais e intransmissíveis.

Paulo Lontro disse...

Sara,

Claro que acho!

Que bom era se fosse possível dominar os resultados… ehehehe…
Não conheço ninguém que se tenha dado sempre bem, conheço é quem sabe o que fazer quando se dá mal. Esses é que devem ser o exemplo a copiar.

E concordo contigo, o que chega, aproveita-se o que for possível, não vai para o lixo!

:)

Paulo Lontro disse...

ianita,

Confesso que a teu comentário me surpreendeu.

Não creio que a minha opinião ainda seja importante para ti.

Não creio que queiras entender que os meus post têm a ver com o que eu penso, são meras e simples opiniões e não são um meio de forçar as outras pessoas a pensarem como eu.

Creio que pensas que eu faço juízos de valor sobre as outras pessoas.

Creio que ainda estás farta de pessoas como eu e lhes dizes BASTA.

Lamento, mas só te respondo quando me fizeres acreditar no oposto de tudo isto.

A minha porta está sempre aberta.

Ianita disse...

Só não vejo as pessoas e as suas vidas como números ou percentagens... não julgo objectivos nem vidas.

Só não acho que não existam vidas extraordinárias. A medida "extra" cabe a cada um de nós. E, como disse, é pessoal e intransmissível.

Eu não tenho que provar nada... mas duvido desses números... dessas estatísticas... dessas generalizações que se fazem com uma coisa tão complexa como é a vida.

E desculpa se entendi mal, mas quando dizes que só quem tem objectivos tenta viver uma vida extraordinária... e que só 5% das pessoas tem objectivos... estás a dizer que 95% das pessoas vive sem objectivos e sem sequer tentar viver uma vida extraordinária. E eu digo algo diferente... estes números para mim são tretas. Porque todas as vidas são extraordinárias. E não há percentagens nem estatísticas que me façam por um momento que seja duvidar disso.

FATifer disse...

Dá tanto trabalho estabelecer objectivos definidos, lutar por eles e ter de digerir os insucessos. É tão mais fácil ficar pelos desejos e sonhos e culpar a vida por estes não se concretizarem. Desculpa a ironia mas contra mim falo, que estou mais vezes nos 95% “ordinários” que nos 5% “extra”… mas compreendo onde queres chegar, o teu alerta… mesmo dentro de todas as condicionantes que temos, estamos condenados a escolher (sendo que não escolher também é em si uma escolha!).

Eu sei que não acrescentei nada mas o teu texto já diz tudo, só falta mesmo agir em conformidade…

Abraço,
FATifer

Paulo Lontro disse...

FATifer,

Caro amigo, claro que dá trabalho, e mais do que isso, obriga as pessoas a olhar para a realidade que é a sua vida. Este é um dos motivos que leva muitas pessoas a refugiarem-se em justificações ou em arranjar culpados para ficarem paradas.

Infelizmente nem todas as vidas são extraordinárias, vemos constantemente pessoas que necessitam de ajuda, pessoas constantemente deprimidas, tristes, estagnadas, frustradas, e que fazem? NADA !

Por outro lado, há ainda, as pessoas que necessitam de manter os seus estados de tristeza, de queixa constante, de depressão, têm representações internas extremamente limitativas para que os outros lhe chamem coitadinhas e lhes passem a mão no pêlo, necessitam de atenção.

Ninguém é perfeito, a vida é uma fonte de constante melhoria e aprendizagem, quanto mais falhares mais aprendes e as escolhas estão sempre presentes, está nas mãos de cada um de nós escolher o seu caminho, ou não escolher caminho algum, voltar atrás se necessário ou ainda, após o sucesso, partir para mais desafios.

Nada é fácil, mas tudo é possível!

Um abraço FAT.

W a l k e r * disse...

Como diria o distribuir de jornais que passa de casa em casa na sua bicicleta: Extra, Extra ;) É de aproveitar ;)

Beijito*